Notícias

Fique por dentro do que acontece em nossa entidade, no Brasil e no mundo.

Foto ilustrativa

Matéria do Jornal ACI-NH 16/01/2021

CUIDADO COM AS ARMADILHAS QUE LEVAM AO ENDIVIDAMENTO

 

        

          No dia a dia, muitos consumidores não enxergam as armadilhas que levam ao endividamento e, consequentemente, ao total descontrole das finanças domésticas.

         Uma dessas armadilhas são as dívidas. Educadores financeiros destacam que elas não são necessariamente algo ruim. E até podem ser saudáveis se usadas para a conquista de bens duráveis, viagens, estudos. Mas precisam ser muito bem planejadas para não se entrar numa bola de neve que irá consumir todas as finanças, além de trazer consequências até mesmo para a saúde!

         Vamos ver quais são estas armadilhas e como não cair nelas. E, se por acaso, por descuido ou algum imprevisto não conseguir fugir, como se reorganizar financeiramente para voltar a colocar a cabeça no travesseiro com tranquilidade e dizer adeus aos boletos atrasados!

 

  1. Qual é a sua situação financeira?

 

         Você tem controle total sobre os seus ganhos e gastos? Sabe quanto pode, a cada 30 dias, gastar em supermercado, restaurantes, lazer, roupas, escolas, serviços essenciais como água, luz, telefone?

         Igualmente, você sabe quanto tem de dívidas para pagar todos os meses? Aqui entram o cartão de crédito, o financiamento do imóvel ou do carro, as prestações do varejo.

         Pois bem. Este é o primeiro passo para não cair nas armadilhas que levam ao endividamento.

         Para conhecer quanto entra e quanto sai em dinheiro mensalmente é fundamental ter uma planilha de orçamento doméstico.

         Por meio dela é possível determinar valores para cada gastos, desde o supermercado até o investimento que você está fazendo para comprar futuramente um bem, fazer uma viagem, pagar um curso profissionalizante.

         Além de lançar o valor que poderá ser usado em cada despesa, é importante acompanhar, de preferência semanalmente, se os gastos estão dentro do programado.

  1. Cartão de crédito e cheque especial. Como você usa?

         Muitas pessoas fazem do cartão de crédito e do cheque especial uma extensão da sua renda mensal.

         Esta é mais uma das armadilhas que levam ao endividamento.

         É preciso mudar a mentalidade com relação a estes meios de pagamentos. Portanto, encará-los como dívidas, já que o que se paga sairá de seu orçamento mensal.

         Uma dica dos educadores financeiros é determinar o que será pago de despesas via cartão de crédito. Então, colocar nos respectivos campos de seu orçamento doméstico.

         Quanto ao cheque especial, “esqueça”, receitam os educadores. Esse recurso só deve ser usado em situações de extrema urgência, e olhe lá…

  1. Você vê algo e já compra?

         A compra por impulso, inegavelmente, é uma das grandes armadilhas que levam ao endividamento. Aliada ao cartão de crédito, ela desestabiliza qualquer orçamento doméstico.

         Assim, ao ver algo e a mão começar a coçar para comprar, reflita se esta despesa está planejada em seu orçamento doméstico.

         Ou, então, dá uma volta, vá tomar um cafezinho e pense sobre se compra ou não. Provavelmente, você desistirá! Isso ocorre com cerca de 60% das pessoas que pensam antes de comprar algo que lhe chamou a atenção, afirmam os educadores financeiros.

  1. Você é adepto do rotativo do cartão de crédito?

         Se a sua resposta é sim, então você é um daqueles que estão caindo das nas armadilhas que levam ao endividamento.

         O rotativo tem um dos juros mais altos do mercado, ao lado do cheque especial. Usando-o direto, sem nenhum planejamento, com certeza você não conseguirá cumprir com o seu orçamento doméstico.

Sem contar que, todo mês, terá menos dinheiro para pagar o que realmente é importante.

         Então, rotativo do cartão só em último caso, hein!

  1. Você tem reserva financeira?

         Infelizmente, quem não tem uma reserva financeira está sempre vulnerável, pois imprevistos acontecem.

         Por isso, o indicado é todo mês destinar uma porcentagem do dinheiro que entra em casa para colocar na poupança. Sobretudo, pensar que este dinheiro é também uma despesa. Portanto, deverá estar também listado no orçamento doméstico. É difícil, a gente sabe, mas o importante é tentar e fazer aquele esforcinho!